O hotel Dolphin convida você a ficar em qualquer um dos seus lindos quartos. Exceto um.
SINOPSE
.Baseado em uma história do rei (não, num to falando do Pelé e nem do Roberto Carlos, é o rei do suspense sua mula) Stephen King, 1408 é um terror diferente de todos os outros que estão no mercado recentemente. Nele, Mike Enslin é dono de um humor ácido. Um homem amargo e cético, que deixou a mulher Lily em Nova York após a morte de sua filha Katie e hoje mora em Los Angeles. Escritor não muito bem sucedido, ganha a vida relatando casos de supostos locais mal assombrados. (devia visitar Brasília. Lá o dinheiro some e ninguém sabe de nada. Devem ser os espíritos) Todavia nenhum dos locais que visitou - entre hotéis, mansões e cemitérios - conseguiu provocar nele mais do que bocejos. Procurando um novo lugar para fechar o último capítulo do seu mais recente livro, (que também não deve ser nenhum best-seller) ele fica sabendo do quarto 1408 do hotel Dolphin e decide visitá-lo. (Péssima decisão) Mesmo alertado pelo gerente do hotel Gerald Olin (Samuel L. Jackson) de todas as mortes e acontecimentos do quarto o Sr. Enslin, faz pirraça, ganha uma garrafa de licor de 800 dólares e consegue as chaves. Só que lá dentro seu ceticismo será colocado a prova de um jeito que ele jamais imaginou.
NOTA >> 8,5
.
.
Falando sério....
.
..Apesar de ser um filme basicamente sobre um homem em um quarto assombrado, as escolhas destes dois "personagens" cruciais fazem toda a diferença para o sucesso da película. Verdade seja dita, o personagem interpretado por John Cusack é simplesmente perfeito para ele. Seu Mike Enslin transpira todo o sarcasmo que logo se transforma em paranóia e, finalmente, evolui para o simples medo. Disse anteriormente que 1408 é um filme diferente dos demais porque deixa de lado as torturas e os exarcebados derramentos de sangue e ataca o terror psicológico. (apesar de alguns clichês que todo filme de terror possui como os sustos fáceis alinhando vulto + som alto) Resumindo... pra mim 1408 foi a maior surpresa do ano passado, apesar de saber do potencial das histórias de Stephen King, suas adaptações dependem muito de como vão ser produzidas e dirigidas, e essa está quase perfeita.
Ótimo filme !!!!
Podem ver sem medo de se arrepender.
.
.
Curiosidades
.
- Em uma citação engraçada no filme, Mike veste um boné escrito "Paranoia is awareness" (Paranóia é consciência). Esta é uma referência a uma das frases favoritas de Stephen King, "Perfect paranoia is perfect awareness" (perfeita paranóia é perfeita consciência)
.
.
- O número 13 é constantemente abordado no filme, só que de maneira muito misteriosa. Uma delas é o próprio título em que a soma dos números resulta em 13.
.
- O orçamento foi estimado em 25 milhões de dólares e já rendeu quase 100 milhões ao redor do globo.
.
- Quando vi o filme no cinema fiquei torcendo para que ele acabasse naquele quarto sendo incendiado e com a consequente morte do Sr. Enslin. (adoro filme em que o protagonista morre no final) O filme não acabou ali mas mesmo assim não fiquei decepcionado com o final. A pouco tempo descobrí que o primeiro final feito pelos diretores não era esse que todos vimos. Nesse final, descartado por ser muito pessimista, Mike Enslin realmente morre naquele incêndio no quarto e fica feliz por ter acabado com os espíritos que lá habitavam. Gerald Olin se aproxima de Lily durante o funeral do escritor que se recusa receber a caixa com os pertences chamuscados do Ex marido. Olin decide ficar com os pertences e ouve a fita no gravador enquanto está no carro, ouve a vóz de Katie e tem um lampejo da figura queimada de Enslin pelo retrovisor. O filme termina com o escritor desaparecendo depois de ser chamado pela voz de sua filha e com o som de uma porta se fechando. Ou seja... se o filme terminasse assim eu acharia ele P-E-R-F-E-I-T-O !!! Aqui entre nós, é um final bem mais foda. (Confira o final alternativo AQUI)

0 comentários:
Postar um comentário