TROPA DE ELITE 2

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Simplesmente o Melhor Filme do ano !!!

SINOPSE

Talvez o primeiro Tropa tenha sido o filme de maior sucesso de público do Brasil, mas infelizmente perdeu muito com a pirataria. Dessa vez, Tropa 2 vem pra repetir o sucesso e não cometer o mesmo erro do primeiro. Wagner Moura volta brilhantemente ao papel do Capitão Nascimento, que agora aliás, é Coronel. (Arrisco-me a dizer que é o principal personagem do cinema brasileiro da história.) Dez anos mais velho, Nascimento cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE, e depois Subsecretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, se encantando por possuir aparato para, finalmente, conseguir combater o sistema do crime e da corrupção. Todavia, Nascimento descobre aos poucos que as pessoas a sua volta na Secretaria também estão envolvidos no dia a dia do crime e que, assim, sua luta será ainda mais dura. Antes, culpava os riquinhos maconheiros que financiavam o tráfico mas agora percebeu que o buraco é bem mais em cima. Soma-se a isso tudo os problemas com o filho Rafael (Pedro Van Held) e a ex-esposa Rosane (Maria Ribeiro), que mesmo afastados não convivem bem com sua violenta rotina. André Ramiro e Milhem Cortaz estão de volta como André Matias e Capitão Fábio, o primeiro continua com seus princípios adquiridos no primeiro filme e o segundo continua sendo o otário.
TRAILER

.

.

.

.

.

.

.

Falando Sério ...

Pra mim, o melhor filme do ano sem sombra de dúvidas.

No primeiro Tropa fica-se com duas sensações: primeiro, o trabalho é um marco no cinema brasileiro; pela primeira vez um filme sobre a violência é narrado pelo ponto de vista dos policiais. Segundo, vivemos em um país violento, e não temos para onde correr ! No segundo não é diferente, a coisa é mais séria e temos ainda menos opções.

O roteiro de Braulio Montovani, mais complexo e polêmico, traz de volta todos os acertos do original e Padilha continua corajoso e ousado na direção, repetindo a fórmula usada no primeiro além de adicionar elementos de seu premiado documentário 'Ônibus 174', de 2002.

O lançamento do filme em período eleitoral (outubro de 2010) é sintomático, uma vez que podemos ver que os políticos retratados na produção não são muito diferentes dos que foram eleitos para cargos públicos recentemente. Alguns dos personagens, inclusive, são praticamente cópias de candidatos reais, mas não vamos dar nome aos bois.

Tropa de Elite 2 não é um documentário sobre o sistema ou um filme panfletário de denúncias, mas coloca o dedo na ferida em algumas questões importantes e se isso for o suficiente para estimular a reflexão o filme já terá cumprido seu propósito.

.

Curiosidades ...

- João Miguel esteve cotado para o papel do personagem Fraga, que acabou interpretado por Irandhir Santos;

- Todo o elenco, com exceção de Maria Ribeiro, passou por um intenso treinamento sob o comando de Fátima Toledo, durante os meses de novembro e dezembro de 2009. Maria estava grávida na época;

- O treinamento contou com profissionais treinados pelo Centro Avançado em Técnicas e Imobilização, liderados pelo ex-capitão do BOPE Paulo Storani;

- As filmagens começaram em 25 de janeiro, no Rio de Janeiro;

- Wagner Moura e Pedro Van Held tiveram um treinamento especial com o lutador de jiu jitsu Rickson Gracie;

- Ao rodar uma das cenas de luta, Van Held levou um golpe de Moura e desmaiou durante as filmagens;

- Moura dispensou o dublê para realizar a cena em que seu personagem dá um cavalo de pau. A manobra foi feita corretamente somente na terceira tentativa;

- Antes da realização desta cena, o ator teve um intenso treinamento no Autódromo de Jacarepaguá, sob a supervisão de Keith Woulard;

- A sequência foi gravada durante duas madrugadas, em Niterói. Como precisava de iluminação forte, a produção trocou as lâmpadas de 20 postes, além de contar com a ajuda de um refletor instalado a 30 metros de altura;

- Para a cena da invasão do morro Santa Marta foram usados 100 figurantes, três camburões, um caverião e dois helicópteros. A cena foi tão realista que muitos dos moradores acreditara tratar-se de uma ação do BOPE;

- A cena de enterro presente no filme foi rodada no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência;

- O prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro foi usado como locação por quatro dias. Ao todo, trabalharam por lá 450 pessoas, entre elas 300 figurantes;

- A produção pretendia usar o gabinete do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, como locação, mas o pedido não foi atendido. Desta forma, foram tiradas fotos do local, que foi recriado em estúdio. O fato também ocorreu com a sala do setor de inteligência da Secretaria, usada no gerenciamento de crises;

- O Complexo Penitenciário de Bangu foi recriado em um estúdio de 500 metros quadrados, em Jacarepaguá. Para erguê-lo foram necessários 700 kg de pregos, 9 toneladas de ferro, 275 mil metros quadrados de compensado e 15 toneladas de cimento;

- Todos os carros utilizados nas filmagens foram comprados pela produção. Entre eles estava uma Blazer branca, placa LCS 2936, que nos oito meses anteriores já tinha histórico de 18 infrações por excesso de velocidade. O total das multas pendentes, que não foram pagas pela produção, era de R$ 1.700;

- O cantor Dudu Nobre alugou várias armas de sua coleção particular para a produção. Ele também teve uma pequena ponta no filme, como um dos integrantes do BOPE em uma cena de invasão à favela; (O Diretor falou que é mais fácil achar um erro no filme dele do que achar o Dudu Nobre.)

- Para as tomadas aéreas foi utilizado um helicóptero Hueu-II, pertencente à Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE);

- Rodrigo Pimentel, co-autor do livro "Elite da Tropa", prestou consultoria durante as filmagens de Tropa de Elite 2;

- Pimentel faz uma ponta na cena dos aplausos na churrascaria;

- A capitã Priscilla Azevedo, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), participou em uma ponta na cena da invasão ao morro Santa Marta;

- Uma da favelas do filme é chamada de Rio das Rochas, numa provável alusão à favela carioca Rio das Pedras, conhecida pela ausência do tráfico e pela presença da milícia;

- Milhem Cortaz, intérprete do capitão Fábio, deu uma entrevista antes da estreia do filme contando alguns de seus diálogos. O diretor José Padilha fez uma dura crítica a esta revelação, já que desejava manter sigilo absoluto sobre a história;

- Para evitar que o filme fosse pirateado antes de chegar aos cinemas, o diretor José Padilha e o produtor Marcos Prado realizaram uma operação de guerra durante a edição. A edição final foi realizada em um computador sem acesso a internet, em um local cuja entrada era permitida apenas com cartão criptografado. Apenas quatro pessoas possuíam este cartão;

- Lançado em 661 salas de cinema em todo o país. Trata-se do maior lançamento de um filme brasileiro até então;

- Seu orçamento foi de R$ 18 milhões. Metade da quantia foi obtida junto à iniciativa privada, com o restante sendo conseguido através de incentivo fiscal.


0 comentários: